A importância de discutir a ordem de não-ressuscitação no Brasil durante a pandemia de COVID-19: reflexões propostas por um sistema de saúde saturado
DOI:
https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v7i2.267Palabras clave:
Infecções, Coronavírus, Conduta, Ética Médica, BioéticaResumen
Introdução: A atual pandemia de COVID-19 trouxe aos serviços de saúde um risco de saturação. As tecnologias médicas da atualidade permitem o prolongamento artificial da vida após uma parada cardiorrespiratória por meio de variadas técnicas, tais como o uso de desfibrilador e drogas vasoativas, caracterizando o Suporte Avançado de Vida (SAV). Por outro lado, esses recursos podem proporcionar um prolongamento desnecessário e injustificável da vida, levando ao que conceituamos como distanásia. Objetivo: Este trabalho visa realizar uma revisão bibliográfica sobre a Ordem de não-ressuscitação (ONR), devido ao risco de saturação do sistema de saúde na vigência da pandemia de COVID-19. Método: Uma revisão bibliográfica incluiu artigos científicos publicados em inglês e português entre os anos de 2000 e 2020 nas bases de dados SciElo, PubMed e LILACS, utilizando os seguintes descritores: Infecções por Coronavirus; Ordens quanto à conduta (Ética médica); Bioética. Resoluções e informações contidas no site do Conselho Federal de Medicina e o Código de Ética Médica também foram utilizados. Resultados: A ONR ainda é um tema desconhecido e pouco discutido atualmente, visto que a terminalidade da vida envolve aspectos que não são simplesmente práticos, englobando, também, crenças, espiritualidade e outros fatores relacionados à experiência pessoal. Conclusão: A ONR precisa ser muito debatida e, principalmente, embasada por aspectos legais, o que ainda não acontece. Colocar a ONR como pauta recorrente de discussão visa proteger todos os envolvidos no processo de morte, minimizando os danos inerentes a esse fenômeno.Descargas
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