SÍNDROME DE COREOATETOSE TIPO II E ALARGAMENTO DO INTERVALO QT EM INTOXICAÇÃO POR PIRETROIDE: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v6i2.224Palavras-chave:
Clínica Médica, Intoxicação, Deltametrina, Coreoatetose, Eletrocardiograma.Resumo
Introdução: A deltametrina é um inseticida piretroide que produz sintomas motores reversíveis em mamíferos, envolvendo movimentos faciais, incoordenação progressiva e coreoatetose. Objetivo: Descrever um caso de intoxicação por deltametrina com apresentações pouco comuns, com destaque para síndrome de coreoatetose tipo II. Método: Trata-se de um relato de caso único atendido no Serviço de Clínica Médica do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF) – Bragança Paulista, SP, no ano de 2020. Relato do Caso: Homem de 71 anos, ex-lavrador, pesando aproximadamente 70 kg, com antecedentes de quadro depressivo e delírio persecutório. Foi encontrado dependurado por corda em pescoço após tentativa de enforcamento, além de também ter ingerido aproximadamente 1 litro de carrapaticida à base de deltametrina (25g/L). No atendimento inicial em Santa Casa foram administradas 24 ampolas de atropina, além de realizada hidratação, intubação orotraqueal e sedoanalgesia. Apresentava-se em mau estado geral, com sialorreia intensa, náuseas, vômitos, fasciculações, piloereção, confusão mental, vômitos, taquicardia, hipertensão arterial e acidose mista. Durante internação em Unidade de Terapia Intensiva apresentou síndrome de coreoatetose, início de perda da função renal e alargamento de intervalo QT com bradicardia (46 BPM). Após 9 dias de internação o paciente evoluiu a óbito devido à encefalopatia hipóxicoisquêmica, secundária à apneia pelo enforcamento. Conclusão: A síndrome de coreoatetose com início de perda da função renal e alargamento de intervalo QT com bradicardia são manifestações incomuns da intoxicação por deltametrina. Este relato serve para ampliar o conhecimento semiológico de um quadro inabitual na prática clínicaDownloads
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